terça-feira, 20 de setembro de 2011

Imóveis de leilão - noção de valor

Os imóveis de leilão, advêm, usualmente de execuções fiscais e/ou financeiras.

As execuções fiscais e/ou financeiras são, por norma de imóveis os quais não se conseguiram vender por outras formas. Com isto quero dizer que muitas vezes podemos efectivamente ficar perante a decisão: "comprar ou não o que os outros não quiseram?!"

Este conceito, não vinculativo, reflecte a teoria de mercado que tanto tenho defendido no mercado imobiliário: "O mercado existe por uma razão - para equilibrar a oferta com a procura, pelo que o preço dos imóveis será sempre em função deste princípio!".

Desta forma tudo menos científica, podemos concluir que os imóveis a leiloar só serão negócio se antes não tiverem sido totalmente expostos "vasculhados" por investidores sempre atentos!

Assim, a melhor forma de perceber se o valor do imóvel se enquadra no valor apresentado em leilão será "vasculhar" o dito imóvel não só no mercado em que se insere, como tabém verificar a incidência de qualquer ónus ou qualquer outra incondruência associada a esse mesmo imóvel, antes do leilão claro!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Contronar a crise no sector imobiliário

Consideramos necessária uma adaptação dos proprietários às condições de mercado, não criando assim um boom de imóveis à venda mas sim de se diferenciarem pela exposição ao teórico cliente final. Parece difícil, mas funciona. A diferenciação ocorre mediante técnicas de markting especializadas e acima de tudo à definição de estratégias de venda sustentadas em tudo menos no crédito bancário!
A desvalorização acima descrita não poderá ser quebrada, mas poderá ser contornada pelo génio da gestão vertical e profissional, potenciando a segmentação e orientação do "produto" para clientes potenciais perfeitamente identificados, os quais não deverão deixar de existir, mas sim ficarão mais exigentes face ao mercado vigente.

O Impacto da crise no valor dos imóveis urbanos

A crise financeira mundial foi especialmente sentida no mercado imobiliário. Este cenário de recessão mundial causou nos mercados financeiros o medo suficiente para que estas entidades deixassem de financiar em especial o sector da construção - o que por si só se repercutiu nas dificuldades das entidades promotoras e acima de tudo às pessoas que compram os bem imóveis. Esta situação começou a adençar-se no momento em que as pessoas começaram a deixar de pagar os empréstimos á habitação. Assim, assistimos hoje á desvalorização dos bem imóveis por quebra na procura e consequentemente necessária baixa dos preços médios na oferta. Não existe uma fórmula mágica para calcular o impacto real médio da quebra no valor dos bens imóveis, contudo, podemos afirmar que certamente esta quebra não será tão sentida nos imóveis "premium" como se sentirá nos imóveis urbanos de valor considerado"normal".